Em 1952 na cidade de Oberammergau, na Alemanha, Ruth Hering conhece um gerente de hotel chamado Karl Strauss.
Após retornarem para o Brasil e se casarem, juntamente com os familiares de Ruth foi montada uma operação de Cristais, onde importaram todo um maquinário para lapidação do cristal vindo da Alemanha.
Em 1955, o presidente da época, Juscelino Kubitschek, fecha o mercado nacional para importação de produtos de diversas categorias, incluindo o cristal. Nisso, Karl trouxe especialistas técnicos e artesões para iniciar a primeira fábrica de cristal em Blumenau: A Cristais Hering.
Anos depois o Filho de Karl e Ruth, Frederico Strauss, formado em engenharia química e com o mestrado em química inorgânica, retorna para o Brasil, onde trabalhou com seu pai por 2 anos, até que em comum acordo decidem abrir a Cristallerie Strauss, saindo da parceria inicial com a família Hering.
Além dessas fábricas ainda existia a Cristal Blumenau, e todas sofreram com a abertura do mercado para a importação no início dos anos noventa, pelo então presidente Fernando Collor de Mello.
Com isso, a liberação de importação de taças trouxe produtos de produção automatizada sendo de vidro ou até mesmo cristalite, não entregando qualidade na finalização dessas peças que eram comumente confundidas com cristal, assim prejudicando o setor de produção nacional pois não tiveram tempo hábil para reduzir a produção para adequar a nova realidade de mercado, levando as empresas a falencia: Cristais Hering em 2008, Cristallerie Strauss em 2016 e Cristal Blumenau em 2017.
Em janeiro de 2018, um grupo de empresários de São Paulo monta a Mozart Crystal em em Blumenau, contratando Frederico Strauss e os principais atores da produção cristaleira em Blumenau, dimensiona a produção de acordo com a realidade do mercado e retoma em setembro de 2018 a produção de taças e copos na cidade, sendo a única do setor na cidade.